domingo, 1 de janeiro de 2012

Fatores que interferem na fertilidade dos periquitos




A baixa fertilidade nos periquitos preocupa bastante os criadores que não param de pesquisar em busca das respostas para este problema. É bastante difícil conseguir que 50% dos ovos eclodam. Existe um estudo feito através da análise de 1.200 ovos que não eclodiram, obtendo o seguinte resultado:
Situação do ovo número porcentagem:

- Branco 879 73,3 %

- Filhote morto no ovo 178 14,8 %

- Morte precoce do embrião 133 11,1%

- Ovos deformados 8 0,7%

- Ausência de gema 2 0,2%
Após o sexto ou o oitavo dia de choco os ovos apresentam aumento na escuridão interna que pode ser observado com o auxílio da luz (uma lanterninha). Caso não aconteça são reconhecidos como “brancos” ou inférteis como os 879 da relação acima. Apesar de ser rara a infertilidade nos machos, isto pode acontecer quando, por exemplo, todos os ovos de uma postura forem “brancos”, pois uma fêmea não produziria ovos se fosse infértil.

Algumas vezes são diagnosticados como falha no acasalamento, como no caso em que o criador deixa machos e fêmeas juntos em um viveiro durante os períodos de descanso. Muitas vezes vai juntando filhotes de ambos os sexos até que fiquem adultos num mesmo ambiente. Isto faz com que se acasalem naturalmente e quando separados e apresentados a outro par eles não se adaptam bem ao outro parceiro. Por isto a recomendação é que fiquem separados por sexo até a época de acasalamento.

É constatado também que alguns machos, vez por outra, param de produzir espermatozóides por algum tempo voltando depois a normalizar. Alguns periquitos, principalmente pela evolução do padrão, apresentam penas mais compridas e muito fofas prejudicando o contato sexual na região da cloaca. Existe a recomendação (de alguns criadores), em se cortar as penas em volta desta região para que não atrapalhe no momento do encaixe entre as aberturas masculinas e femininas.
Conversando com criadores de periquito inglês, tive a certeza de que todos eles conhecem bem de perto os problemas com a infertilidade destas aves. São do conhecimento deles as atitudes como: machos e fêmeas em viveiros separados até o período de acasalamento, cortar as penas da região cloacal, (só as penas, as plumas não) e os períodos sem espermatozóides que alguns machos apresentam.
Como se não bastassem, existem situações outras como o hábito de algumas fêmeas em ficar o tempo todo dentro da caixa não dando chances para a cópula com o macho. Neste caso, após a retirada dos ovos brancos devemos fechar a entrada da caixa por uns dias para dar chance ao bom entendimento do casal.
Os poleiros muito finos ou frouxos (bambas), também dificultam no momento da cobertura. Outro fator importante é o manuseio dos ovos, podem ser contaminados pela mão do criador. Se precisar lavá-los deve ser feito com água á 40 graus e com a utilização de luvas descartáveis. A água fria não impede que os germes penetrem na casca do ovo. É sempre bom lembrar que a temperatura de incubação é de 38 graus, apenas dois graus a menos.
Parece muito difícil e que somente um especialista conseguiria driblar todos os obstáculos, mas não é assim que tem que ser visto. Se tivermos amor com as aves, paciência e um pouco de dedicação, a natureza nos recompensará com certeza.

4 comentários:

  1. se cortarmos as asas ao macho ele acasala??

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    1. sola, entao .. sim ele acasalamais vc tem que saber cortar as penas corretas ok obg!!!

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  2. é que eu tenho um macho com as penas cortardas e quero juntar com uma femea mas nao sabia se ele podera acasalar com as penas cortadas??!!

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    1. olá, entao.. ele acasala sim pode ficar despreocupado que acasala sim.......

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